Rainha de mim

Vivo brincando que falta pouca coisa pra eu faze da minha vida (embora isso seja muito pretensioso pra alguém de 18 anos).A penúltima em que me meti foi um concurso de beleza. Não necessáriamente de beleza, mas de escolha da corte representante dafesta da cidade. Notei que muita gente olhou com uma cara de "bah, não sabia que tu era tão fútil". Mas no fim, aprendi um monte de coisas legais.
A primeira foi: Em São Leopoldo além de rainhas e princesas, escolhemos a OMA (vovó em alemão). Ver senhoras de mais de 80 anos, desfilando, dançando e sorrindo é uma sensação muito gostosa. Uma das candidatas pegou na minha mão e disse: "Eu lembro da ansia que sentia pelos meus 15 anos, e agora já passei dos oitenta, e foi tudo tão rápido".E foi então que num concurso de beleza eu me dei conta da rapidez da vida.
E lá também me dei conta da importância que aquilo tem para algumas das gurias. E não é só por futilidade, porque elas têm conteúdo (as que eu conversei). Eu tenho conteúdo, e estava lá.Tudo é uma questão de otica. O que tem importancia pra mim pode não ter para outro e vice-versa mas nem por isso deixa de ter significado.As aparências enganam. E um concurso de beleza pra mim foi a maior prova disso.
Não ganhei o concurso, mas ganhei experiência, fiz contatos e criei laços. E no fim, descobri que antes de qualquer coisa sou rainha de mim, e isso, nenhum jurado me tira!

1 comentários:

Raquel disse...

É no mínimo uma experiência curiosa. Corági! hahahah

Nunca participei de algpo do tipo, ebora minha mãe insistisse. Mas sabe como é... pras mães, somos as mulheres mais belas do mundo.