agora é sério.

só aqui:

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Tudo, menos covardes


Eu não vou chorar. Apenas acabarei com essa agonia que levo comigo nos últimos dias – foi o que eu pensei enquanto o elevador se deslocava para o primeiro andar do prédio. Respirei fundo, mas, mais uma vez perdi o fôlego quando vi ele sentado ali. A decisão estava tomada. E eu sentia, que pelo tom de voz dele um pouco mais cedo que era um consenso.


Só pra variar o sol havia se escondido. Em todo o tempo em que estivemos juntos, sempre foi assim. Disse para ele para sairmos do meu local de trabalho. Fomos ao parque.


Sentamos e conversamos. Em um tom pacífico diferente dos últimos dias. Eu sabia desde a primeira vez que o vi que nele habitava a aura mais bonita que eu já conheci. Uma das únicas capaz de filtrar qualquer ambiente. Aquele sentimento era importante demais para ser perder meio a brigas, divergências e discussões. Ele também pensava assim.


Nos acertamos. Deixamos os planos todos de lado e decidimos trilhar rumos diferentes. Podem nos acusar de tudo, menos de covardes, porque nós tentamos. Não era pra ser. Talvez fosse a pessoa e não a hora. Ou talvez não.


Seguimos andando pelo caminho que tantas vezes já percorremos. Não combinava não estar de mãos dadas, por isso segurei meu livro e ele o celular. Era desconcertante se perder entre as palavras e deixar escapar um chamado de amor.


Estávamos inegavelmente mais leves, mas isso de nada escondia que cada qual tinha mais medo de perder o outro. Infelizmente para se ganhar lembranças felizes é preciso perder outras coisas.


Só depois de entrar no ônibus que eu percebi que ele não ia ir comigo. E só então eu percebi o preço que pagamos para sermos livres. Foi tão escuro chegar ao trem sozinha. Sentei no último vagão, liguei o mp4 que ele me deu e que eu me esqueci de devolver. E foi então que as músicas começaram a tocar e me tocar. Não deu pra segurar as lágrimas que caiam mudas e lentas até molhar o meu vestido amarelo.


Amarelo como a estrela do norte que hoje parou de brilhar porque não tem mais seu anjo mais velho pra lhe orientar.


Podem nos acusar de tudo, menos de covardes. Nós não só tentamos como tivemos coragem de admitir que não deu certo. Porém, não é porque se está certo de uma decisão que ela não vá deixar de doer.

Extremos

Meu final de semana foi feito de extremos. Embora eu confesse que precisava de uma maneira absurda dormir, pensei que seria tedioso de tão calmo. É desgastante ter que vir cedo para Porto Alegre todo o dia de manhã encarando trem lotado, ônibus lotado, calor. Mas enfim, não é isso que vem ao caso, não hoje.
(...)

Quer ler o resto?

Então acessa http://pirofagia.wordpress.com

Migração.

Oi pessoas,
estou mudando de endereço com o blog.
Espero que continuem a me visitar mesmo no outro domínio.

www.pirofagia.wordpress.com

Pq nem sempre comer fogo e sorrir é fácil.

Irei linkar a todos lá tb.

bjos!

Fim de semana

Ah o verão. A maioria das pessoas passa o ano clamando pela chegada do verão. Eu não sou diferente. Fazia quase um ano que não pisava no litoral. Na sexta-feira, porém, dei fim a tal jejum. Fugi da capital sem olhar para trás.

Como são impagáveis esses momentos. Desci na rodoviária do litoral e fiz questão de não pegar nenhuma outra condução até em casa. Fui andando, por mais de 15 minutos, eu e uma mochila nas costas acompanhada pelo pôr-do-sol. Sentir a brisa. Ai que delícia.

Após um bom prato de comida de vó e bons capítulos do meu atual livro de cabeceira e um bom momento de reflexão dormi feito um anjo. Ou melhor, feito uma pedra.

Os dois dias que tive para descansar foram ímpares. Todas as previsões de chuva para o final de semana foram quebradas. Eu tomei todo o sol que poderia ter pegado. Até o mar que aqui no Rio Grande do Sul tem a má fama de ser frio e sujo ajudou.

Tinha tirado o tempo do final de semana para pensar. Foi a última coisa que fiz. Reduzi-me a aproveitar o momento. Sentir o frescor da brisa, o sal do mar, o calor do sol. Sentir o quanto as coisas simples são importantes e fundamentais para te renovar.

Meme

Meme dado por Melsavinon

regrinhas básicas:

-Linkar a pessoa que te indicou.

-Escrever as regras do meme em seu blog.

-Contar 6 coisas aleatórias sobre você.

-Indique mais 6 pessoas e coloque os links no final do post.

-Deixe a pessoa saber que você a indicou, deixando um comentário para ela.

-Deixe os indicados saberem quando você publicar seu post.

1)Não sei andar de bicicleta

2)saio pulando e correndo pela casa sem motivo algum

3)não bebo refrigerante

4)nunca consegui dar uma estrelinha

5)tenho síndrome do pânico para falar ao telefone

6)minhas pernas saõ inquietas

E os indicados são:

Marcella

Yaas

Rodrigo

Ana

Tassi

Marina

O piedoso corredor

Uma vez, já faz tempo, eu comentei aqui por algum motivo sem importância que por boa parte da minha vida não conversei com uma das minhas primas. Seria normal, se não fosse pelo fato de ela ser a única que eu tenho por parte de mãe e ser essa parte da família a mais unida.

Atualmente nos falamos normal. Ouso dizer que nos damos bem, conversamos e até rimos juntas. E hoje, é o aniversário dela.

Acordei cedo como sempre. Passei em uma loja de chocolates e comprei os mais gostosos. Como um desejo de uma vida extremamente doce.

Fui até o local de trabalho dela. Estava lá, atendendo uma mulher. Sempre tão dedicada no que faz. E eu esperei no balcão.

Devido ao tempo que não para nunca, consegui somente lhe abraçar e fazer meus votos de paz, luz e sucesso. Ela precisava trabalhar e eu, também. O tempo é um eterno corredor. Que só anda para frente.

Ele não perdoa as pessoas que fazem coisas para o perderem. E foi o que nós fizemos. Durante o abraço eu percebi como me fez falta abraçar ela em momentos marcantes da vida de ambas. E eu não o fiz. E ela não o fez. Quanto tempo perdemos.

Daí chegam e me dizem que eu não tenho nem vinte anos. E o que me resta contra argumentar? Graças a Deus! Doeu perceber no dia hoje o tamanho da minha perda: o fim de uma infância e o passar de uma adolescência. Tudo isso passou. E eu não tive minha irmãzinha do meu lado.

O tempo é corredor, mas sabe também ser piedoso. Pena que independa tanto dele e dependa tanto de nós.

A tão sonhada senha de acesso


Já falei dos programas anexo aqui. O que eu não tinha me dado conta é que coincidentemente a posterioridade de tal sempre me traz momentos de extrema felicidade.


Continuando o ritual de formatura que foi iniciado pela missa do post linkado aí em cima, eu, disfarçada de gente em um vestido vermelho e um quilo de maquiagem fui para a sessão de formatura cujo meu namorado era o convidado.


Pensei que além do Fábio, não encontraria mais ninguém conhecido. Por sorte estava enganada, pude contar com a companhia da querida Vanessa.


A cerimônia foi vista em um telão do lado de fora. Eu, particularmente acho que isso tira um pouco do brilho de tal, mas vamos então para a desventura que me leva a escrever.


19h30 – Acaba a cerimônia do pessoal de Publicidade e Propaganda. Vamos lá, cumprimentamos a formanda, tiramos fotos e essas coisas.

19h45 – Digo que quero começar a procurar o meu amigo que irá se formar em jornalismo.

19h50 – Vejo alguém sem-camisa colocando a toga BEM NA FRENTE DA JANELA. Não tenho dúvidas de que encontrei.

20h05 – Consigo enfim bater de frente com o Rodrigo lá pelos corredores. E dois escorpianos juntos só pode gerar um diálogo infame.

-Rodrigo, eu vo invadi o anfiteatro pra ti não te formar.

-Tu vai alegar que ta grávida?

(momento de silêncio)

-Na verdade eu ia alegar que não posso ficar sem parceiro de sinuca.

Falando em escorpianos infames. Costumam nos “meter o pau” em relação a caráter. E na maioria das vezes eles até tem uma certa razão. Mas inegavelmente temos um dos maiores corações do zodíaco. E isso é perceptível claramente quando se fala de amizade. Baseado em tal, inicia-se minha saga pela tão sonhada senha de acesso*


*Devido a capacidade do anfiteatro, o acesso é limitadíssimo.

Não me importei de assistir a formatura anterior no telão. Mas a do meu amigo eu queria poder ver.


20h10 – Eu e a Vanessa começamos a perguntar para todos os formandos se há senha sobrando. Todos nos dizem para falar com um tal de Renato que é da comissão. Detalhe: ninguém o viu ainda até o atual momento e eu e a Vanessa nada mais sabíamos dele senão que ele tinha voz de radialista.

20h20 – Achamos o Renato. Ele nos disse que não há o que fazer porque a formanda que desistiu de formar-se não devolveu suas senhas. Com a cara de pau jornalística que é preciso se pergunta se ele não pode dizer pro segurança que isso aconteceu e que tem lugar pra gente. Não deu certo.

20h25 – Já que o Renato não nos ajudou decidimos nós ir falar com o segurança. Ele nos explica que pra que a gente consiga entrar é preciso que alguém da comissão fale com a chefia que se esconde nos bastidores.

20h30 – Estamos procurando por alguém da comissão. Surge um novo nome que não é Renato. Ana. Ela é nossa última salvação. Saímos atrás dela, como novamente não fazíamos idéia de quem era, tivemos que ir perguntando. Pela correria já tinha desequilibrado do salto umas 3 vezes.

20h35 - Encontramos o Rodrigo. Não poderia estar fazendo isso tudo e não tirar uma foto. Pausa rápida. E no fim não é que ele achou a Ana pra nós

20h40 – Ela também não estava muuuuuito afim de dedicar minutos do maior dia da sua vida por gente que ela não conhecia. Mas, pelo menos, disse pra mulher da produtora fazê-lo. Era walk talk pra cá e prá lá. E nós ali, torcendo.

20h45 – Enfim chegamos até a chefia. Ainda deu tempo de pechar no coordenador do curso e dizer:



Behs, minha peripécia para entrar nessa cerimônia vai pro blog.

20h50 – Chegamos aos bastidores e ela nos entregou a tão sonhada senha de acesso.

21h – A cerimônia começa. Linda. Simplesmente impecável. E eu ali feliz que ia poder levantar, aplaudir e gritar para um amigo. E foi o que eu fiz alguns minutos depois fazendo valer cada pedacinho da correria feita. Hoje o jornalismo certamente ganhou mais profissionais que pela cerimonia pode-se perceber que darão o seu melhor.


PS.: Procura-se novo parceiro para sinucas casuais (leia-se semanais) na universidade.

Quintal de casa

Estava no msn e vi uma frase pessoal de uma amiga que me chamou atenção como há muito nenhuma outra chamava:

“Conheça o mundo, mas nunca se esqueça do quintal da sua casa”

(Desconheço a autoria, se alguém souber fico grata)


Casualmente, ontem minha amiga-irmã veio aqui. Aquela que eu conheço desde sempre e foi estudar no exterior.

Então, desde que terminamos o colégio e daí o destino fez cada uma das duas gostar de coisas diferentes e assim seguir rumos opostos. Isso aconteceu com quase todos que compunham aquele grupo na época.


Criei outros vínculos. Muitos dos antigos se enfraqueceram e muita, muita gente mesmo passou pelo meu caminho. Mas ontem comendo pizza e chocolate e tomando água me dei conta. Nem todo mundo com quem tu te afina serve pra ti. Chega um momento que quem não faz parte de ti acaba partindo.


E é assim que se descobre que a frase não se refere somente às oportunidades de viajar, mas sim com qualquer tipo de vínculo. Até o que criamos com as pessoas. Mais ou menos assim.

“Viva de bem com todo mundo. Mas nunca te esquece dos TEUS.”

meu mestre

Realmente, to em falta com insipiração.
Hoje é um daqueles dias que tu deveria definitivamente ficar em casa.
Daí só algo me acalma.

Escutar uma boa música. Por vezes só as de louvores me acalmam

Eis uma que vai me acompanhar o dia inteiro de hoje.

Meu Mestre(Lázaro)

A minha vida é do Mestre,
Meu coração é do meu Mestre,
O meu caminho é do Mestre,
Minha esperança é meu Mestre

A Deus eu entreguei
O barco do meu ser
E entrei no mar afora
Pra longe eu naveguei
Não vejo mais o cais
Só Deus e eu agora

A minha vida é do Mestre,
Meu coração é do meu Mestre,
O meu caminho é do Mestre,
Minha esperança é meu Mestre

Na solidão da Lida
Eu pude perceber
O quanto Deus me ama
As ondas grandes vêm
Tentando me arrastar
Pra longe da presença

A minha vida é do Mestre,
Meu coração é do meu Mestre,
O meu caminho é do Mestre,
Minha esperança é meu Mestre