Eu sei que vou te amar

"(...)Ela está rindo... como é linda a boca dela... isto: boca dela... um belo ato falho, uma cadela rindo... cadela nada, coitada... uma pobre mulher... lá vou eu com minha tendência de ser mãe dela...


Já começou... me faz rir e vai me dobrando... começo a achar que ele é bom... agora, é mais interessante que aquele idiota que agüentei no motel falando da Bolsa... e o dentista erótico?.. se ele soubesse que eu dei pro dentista dele... coitado... o dentista deve estar metendo o motor na boca dele... boca dele...com sensação de triunfo...


-Sabe... eu ontem fui ao dentista... ele perguntou por você... aliás estava muito simpático... me abraçou muito... me deu chicletes... uma escovinha de dentes... paguei aquela consulta tua... de que você está rindo?... Estava simpaticíssimo o Dr. Silveira."
(...)


Após minha experiência com Mainardi, fui ler Jabor. E não preciso comentar, por isso o trecho aí em cima. Ele fala por si mesmo. Próximo livro da cabeceira? Gárcia Márquez.

4 comentários:

Raquel disse...

O Luan está (re)lendo "eu sei que vou te amar". Adoro o livro e o filme. Jabor é melhor roteirista que comentarista, fato.

Agora.. o García ninguém supera.

Juliana.... disse...

Adoroooo Jabor.... Ele tem o dom. Tenho que lê esse livro. Mas amor é prosa, sexo é poesia é demais.
Beijos Gabi.

Vanessa Reis disse...

Jabor é bom. García é melhor. Mas são categorias diferentes, eu acho. Eles não competem. Sugiro Do amor e outros demônios. Muito bom! Ah! Claro... mais tarde, sem uma tonelada e meia de preconceitos anti-Veja, tente o Mainardi de novo, hehe. Abraço!

Alessandra Castro disse...

Jabor eu pegava com força, poucos homens nascem com este dom tão profundo de entender as mulheres sem ser vulgar.