Quando se perde

Esse fato que irei contar hoje é extremamente passado. Deveria ter comentado lá no início de outubro. Porém, fui me distanciando, escrevendo outras coisas. Aconteceu que tal relato acabou ficando pra trás.

Então vamos logo ao ponto. O Brasil é grande. O Rio Grande do Sul nem tanto. Por isso, como sempre morei na Grande Porto Alegre, tive um acesso fácil a lugares como a Serra gaúcha, por exemplo.

Tem tanta gente que “baba” pela cidade de Gramado. Nunca achei nada de mais. Alias, lembro-me que não foi uma nem duas as vezes que achei um saco meu pai me acordar no domingo com um chimarrão de baixo do braço me chamando para aproveitar o sol em um passeio diferente.

E lá nós íamos para Gramado. Ta, é bonito, é legal. Mas eu queria ficar dormindo. Custava entender isso?

A cena muda. E eu estou morando no outro lado do País no ano de 2005. O ápice da minha felicidade foi ir passar as férias no sul. Lembro bem da minha emoção ao ir a Gramado.

Que cidade! Quão linda era! Como eu nunca tinha visto antes. Ia muito além de comprar chocolates! As ruas tinham uma harmonia ímpar. Passei a noite inteira deslumbrada com o que via.

E tudo isso por quê? Porque pela primeira vez eu não tinha aquele passeio quando eu queria. É a velha questão da valorização que muito só aprendem no amor. Porém, se tentássemos nos corrigir antes de precisar perder quem se gosta, provavelmente nos pouparíamos de muito sofrimento.

Gramado encheu de beleza também o meu coração. E não só isso, me ensinou uma grande lição. Que sigo até hoje.

10 comentários:

Yaas disse...

pois é, só começamos a dar valor para as coisas, quando não podemos mais te-las com tanta facilidade.
Eu estou na mesma situação. Sempre reclamei do meu colégio, e de tudo lá. Agora que estou deixando-o para tras, eu simplesmente ~vejo o quanto ele era importante, e o quanto eu vou sentir a falta de lá...

Ivy Rodrigues disse...

É melhor dar valor tarde, do que não dar nunca.
Eu nunca conheci Gramado, mas pelo o que dizem, deve ser uma cidade fatástica.
Aliás, onde tá morando?
beijos.

Flá Costa * disse...

A velha historia de que de longe enxergamos com outros olhos e que só perdendo damos o valor real...

beijos

Pelos caminhos da vida. disse...

Realmente só passamos a valorizar qdo perdemos.

Sempre tive vontade de conhecer Gramado,se Deus quizer ainda realizo esse sonho.

Obrigada pelas suas visitas amiga.

beijooo.

raai. disse...

eu soonho em conhecer graamado *-*

mas realmente, a gente so dar valor quando perde, mas aprendia valorizar antes de perder, na verdade nao aprendi, sempre fui assim, nunca precisei perder pra valorizar, e isso as vezes é ruim, pois sabem que eu ou valor demais e se aproveitam, enfim.

eu moro onde todo mundo passa férias e mesmo assm gosto daqui, principalmente nas férias ;]
;*

raai. disse...

eu soonho em conhecer graamado *-*

mas realmente, a gente so dar valor quando perde, mas aprendia valorizar antes de perder, na verdade nao aprendi, sempre fui assim, nunca precisei perder pra valorizar, e isso as vezes é ruim, pois sabem que eu ou valor demais e se aproveitam, enfim.

eu moro onde todo mundo passa férias e mesmo assm gosto daqui, principalmente nas férias ;]
;*

Camila disse...

POis é, temos a mania de valorizar as coisas só depois que as perdemos! =/
Beijos

Tassi disse...

Ora, ora.. Gramado.
Minha tia já foi pra lá, e me descreveu maravilhas. Espero conhecer um dia! *-*

Bom retornar o/

Beijão queridona

Felipe Nabinger disse...

Realmente devemos dar valor ao que temos, ao que está próximo.

Quando a gente perde a dor pode ser grande.

Vou dar mais valor a... diagramação. heuheuhuehe Não gosto, mas até que sou bom nisso =P

Rafaela Kley disse...

Pior que isso é tão comum, não damos valor pras coisas que temos e só percebemos a sorte que tivemos... quando perdemos.

Baita ensinamento, mesmo. Problema é colocar em prática.