Daí tem o contra-argumento. Mas dentro de alguns limites tu é livre. E vem também a réplica. Sou, sou sim, mas chega um momento em que os limites devem ser aumentados.
Liberdade demais gera libertinagem. Liberdade de menos gera infelicidade.
E talvez, isso explique o fato de eu estar me sentindo como estou nos últimos dias (todos que convivem comigo perceberam). Tenho absolutamente tudo que faria alguém feliz. Mas não tenho permissão para bater minhas asas fora de casa.
Utilizando uma hipérbole me sinto como a minha cadelinha. Sempre dentro de casa. Só saindo no colo de um da casa e para passeios curtos. Correr? Só no quintal de casa.
Não quero pensar que somente terei limites expandidos quando eu “me sustentar sozinha”. É triste pensar assim. Preferia pensar que um dia serei escutada. Mas, não sei se há como.
Ah...
“de que adianta viver se não podes voar?” (frase de uma das pessoas mais sensatas que eu conheço).

8 comentários:
Isso é Real.
=]
eu posso fazer coisas que meninas da minha idade não podem fazer sem se sustentar ;x
mas me falta coisas pra ser completamente feliz, mas feliz eu já sou
;* Gabi
Bom fim de semana, linda!!
Bjinhus***
wow. sinto-me como você.
mas tenho irmãos.
o problema é que, vendo a 'corujisse' da minha mãe, os outros já usaram as asas há anos.
e como caçula, sobrou pra mim toda a carga de preocupações, precauções e cuidados.
'Correr? Só no quintal de casa.' me identifiquei horrores com o texto.
tbm acho que se fosse um pouco mais livre seria mais feliz.
sorte aí, entao pra vc...
;*
A gente só deixa o cachorrinho correr no quintal pq sabe direitinho os perigos da rua para ele (...)
Haverá de chegar o momento certo, e vc voará livre. Acredite!
Abraçoooos
Se sustentar é dificil, mas faz com que apredemos muito mais.
Eu nunca quis irmao, agora com 19 anos quero um filho.
Louco, né?
Gostei do teu blog
Naum tenho irmãos. E por isso quero uma grande familia logo logo.
Eu sou a mais nova de três irmãos. Mas deixei de ser a caçula porque minha irmã do meio mimou a si mesma, tornando-se a mais insegura, a mais presa à barra da saia da mãe, a que parou de contar os anos e agora só repete a idade. Moro com ela porque meus pais foram os que voaram, pela necessidade do trabalho. Uma casa construída para cinco pessoas hoje abriga duas. E quando reúne os cinco, sinto que já não é a mesma coisa. Talvez a falta de liberdade quando dividíamos o mesmo endereço tenha provocado consequências em nossos planos de vôos. Voar não é só ser livre. Se sustentar ainda é a melhor opção, na minha opinião.
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