Avante colorado



GreNal sempre será GreNal. E exatamente por causa disso sempre emocionará. Não é segredo pra ninguém que o meu time de coração está em crise. Mas ainda assim tudo muda quando se fala em clássico no futebol.

Como uma boa torcedora, gosto de ir para a rua. Gosto de gritar (e grito mesmo), canto, faço ola. Porém sou contra falta de nível (em futebol falar palavrão não é ausência de requinte).

A rua onde eu assisto aos jogos possui dois bares. Um de frente para o outro. Do lado esquerdo um dono gremista, do direito, um colorado. A quadra é fechada. Ficamos como no encontro de Rio Negro e Solimões no Amazonas. Metade azul, metade vermelha.

Os gremistas que me desculpem, pois eu tenho consciência de que há colorados “barraqueiros” bem como tricolores sensatos. No entanto é indiscutível a falta de nível que se instalou na rua na hora do pênalti. Muita coisa faz parte. Quebrar garrafas, atirar mesas e soltar sinalizador em um bar que fica em uma rua movimentada onde pessoas transitam não é postura de gente.

Fomos os melhores em campo desde o início. Marcamos o nosso cedo e eu que estava na rua vi muita festa e muita cantoria. O mais engraçado é que nós somos os macacos e ele que quebram tudo com um empate aos quase 40 do segundo tempo.

Educação e principalmente respeito precisam fazer parte do clássico. Quem acompanhou o jogo percebeu que o momento de reação tricolor foi atrapalhado pela fumaça produzida por quem? Pelos próprios gremistas. E o mais irônico: eles nem precisavam disso.

“Renan botou o pé sem querer”, disse Rodrigo Mendes, depois do jogo, em entrevista às emissoras de rádio.

Errou sim (deveria ter dado uma joelhada)!

Mas, se a regra é clara que assim seja em ambos os lados. Quem viu o jogo sabe que pênalti por pênalti, Nilmar também sofreu o seu. A maldade estava solta, esse é o clima de GreNal e isso não muda.

Por fim digo que fiquei satisfeita com o resultado. O jogo foi anunciado como “O Grêmio em busca da liderança e o Inter querendo fugir da Zona de rebaixamento”.

E mesmo fora de casa mostramos superioridade em campo. Entramos descrentes de uma grande partida pelo lado vermelho. Não fomos os favoritos até que a bola rolasse. O próprio gol de empate não foi mérito gremista.

Avante colorado! Que a raça que hoje desabrochou siga contigo rumo à um futuro melhor.

"Jogamos muito melhor e criamos muito mais oportunidades de gol. A arbitragem
foi decisiva no placar, pois todos os goleiros fazem este movimento e nunca
é marcado pênalti. Mas o time está de parabéns. Esta partida mostrou um
Inter bastante organizado e ainda irá melhorar mais"¹


concluiu o assessor de futebol, Fernando Carvalho.

Agora

A noite já havia assumido seu turno quando ela chegou em casa. Fazia um frio normal para aquela época do ano. Por isso decidiu olhar a caixa de correspondência e subir até o terceiro andar (em seu prédio não havia elevador).

Na ânsia por encontrar as chaves acabou derrubando os envelopes que estavam em sua mão. Como era de se esperar, ao juntá-los somente contas, contas e mais contas. Não se deteve muito naquele monte de papel espalhado por sua porta. O frio falava mais alto, primeiro entraria em casa, depois voltava para buscar os “comilões” do seu salário.

Entrou em casa, ligou a cafeteira, deu comida para seu gato, tirou as botas. E só então se lembrou dos envelopes espalhados no chão. Voltou para juntá-los, folheou-os sem muito interesse. Até que percebeu que um deles se diferenciava no tamanho, na cor e no selo. O destinatário estava à mão. Ela havia recebido uma carta de fato.

Seis meses se passaram ele decidira dar sinal de vida. Será que havia sentido o cheiro da sua felicidade? Depois de terem feito planos sobre o futuro, terem brindado o presente. Depois de todas as flores, as juras e os poemas trocados. Depois de ele ter dito que ia apenas comprar um vinho para brindarem a nova casa e nunca mais voltar. Era muita coragem mandar uma carta.

Agora que o choro havia secado, o cabelo tinha mudado de cor. Agora que ela havia conseguido um diploma, um emprego, um nome. Agora que ela era forte e destemida ele ousava testar sua capacidade.

De que adiantava perguntar da família. As pessoas que ele deixou pra trás. E saber dela? Ele queria saber dela. Pra que? Ela estava muito bem obrigada. E não fez a mínima questão de anotar o remetente. Se antes ela era boba, agora ela não é mais. Agora ela é ela acima de tudo. E rasgar o tal envelope com letras de forma era muito mais útil do que se prestar a dar resposta com quem não merece o mínimo: consideração

Drops

O final de semana botava suas garras de fora. E ela arrumava sua bolsa vermelha para sair. Fazia tempo que não se divertia em sexta-feiras, ouso contar em segredo que fazia tempo que ela não se divertia. A mulher sempre maleável aos seus namorados vestira a camisa de "Now I'm Stronger" e foi pra um barzinho da zona sul da cidade.

Antes, arrumou sua bolsa, não podia esquecer dos drops comprados na padaria da esquina. Optou por algo cítrico. Cada sabor lembrava uma época da sua vida. Por isso achou que algo "azedinho porém gostoso" era perfeito para sensação de potência que ela estava sentindo.

A primeira vez que se deteve nos sabores ainda era novinha. Ia ficar no intervalo do colégio com um garoto mais velho (na época em que 16 anos era praticamente um pedófilo). Ele comprou chiclé que lembrava Cânfora. Talvez tenha sido o beijo ruim, mas ela demorou anos a aceitar um daqueles novamente.

Passou tempo até que ela passasse a observar a relevância dos sabores. Isso só se deu depois que começou a namorar firme. Alguém que não comia balas e tampouco mascava chicletes. Que fez ela enjoar no gosto repetitivo de pasta de dente barata. Que permitiu que o namoro caísse na rotina e por findasse!

Depois de um período sozinha, descobriu um garoto que era alucinado por bala de menta. Se tornou até apelido carinhoso. Ele teria sido um bom príncipe encantado se ela não tivesse conhecido um elemento que só comia drops da embalagem preta. E largado o "Sr. Bala de menta".

Deixou a estabilidade para viver um amor pegado, forte e intenso. Só comia drops da cor preta, eles combinavam com a essência do relacionamento. Arrepiavam, enxiam os olhos de lágrima. Essa paixão instintiva durou mais de um ano, até que repentina como começou, deixou de existir...

Não era a primeira vez que ela sofria um amor ferido, mas a falta do drops preto estava dolorida demais para suportar. Uma amiga a arrastou para a festa e lá alguém curou seu coração partido oferecendo-lhe uma bala de morango. Dois meses depois sua vida já estava completamente recontruída, e ela tinha aroma silvestre. Aquele era o príncipe encantado com quem sempre sonhara. Deliciava-se com o beijo, o toque e o tal gosto de fruta. Comprava caixas e mais caixas da guloseima só para matar a saudade.

O doce amargou depois de um tempo. E ela se tornou cítrica. Foi para o bar, pediu uma cerveja e ao som do bom e velho Doors decidiu matar a vontade de um crivo colocando um chiclé na boca. Catou pelo escuro da bolsa vermelha e rapidamente localizou. Ao entrar em contato com sua língua, o gosto de morango dominou a àrea.

-filho da puta, da ultima vez que nos vimos guardou suas coisas em minha bosa e esqueceu de pegar.


O gosto de morango era mais forte que sua vontade de esquecer o passado. Mas agora era tarde, mascou até o fim, trocou pelo outro sabor e tratou de procurar um alguém para lhe acompanhar. Em muitos anos foi a primeira vez que não sentiu nada ao beijar alguém, nem ao menos gosto. E assim ao chegar casa decidiu que não estava "azedinha e gostosa". Tomou um copo d'àgua e sonhou.

Insônia

Dormir tarde já faz parte de mim. Quem me conhece sabe que eu rendo melhor a noite. E também tenho tempo para os meus textos só na madrugada, já que durante o dia é correria total. Enfim, as vezes uma crise de insônia faz parte daqueles que dormem pouco. Comigo não seria diferente. Até gosto da falta de sono quando tenho alguma coisa útil pra pensar. Não gosto mesmo é das lembranças que a mesma me traz. Das quais eu não consigo fugir.

Ontem fui me deitar cedo, não tava afim de ficar no computador frio. O relógio deu meia noite e não conseguia dormir. Pensei que fosse normal, visto que antes da uma da manhã eu nunca to na cama. Repassei tudo que tinha para fazer na quarta, as planilhas a serem feitas, o artigo sobre educação sexual, o trabalho de teorias da comunicação, as fotos apra revelar.

Foi produtivo virar de um lado para o outro na cama. Até o relógio sinalizar 1 hora. Foi ali que meus pensamentos se perderam, e junto com eles perdi a razão. Pensei na paixão que a partir de agora terá que ser sufocada, nos beijos que não se pode mais dar, das cartas de amor que vou ter que esconde de baixo da cama para não soar como ridícula. Chorei, e então o sono veio.

Duas da manhã me acordo agitada, começo a pensar que o mais útil a se fazer era vir apra o computador e esvaziar essa aflição. Levanto, tomo um copo d'àgua, olho para o silêncio da casa e decido tentar voltar a dormir. Não consigo contar carneirinhos, só decepções. E assim, adormeço novamente.

Quatro da manhã minha cadela chora. Ela dorme no meu quarto (não na minha cama), queria fazer suas necessidade e para isso era preciso abrir a porta. Mais uma vez olhei para o computador, como se ele fosse o unico capaz de me entender. Agora já era tarde pra decidir alguma coisa. Deitei novamente. Finalmente o sono pesado veio e me remeteu à um sonho bom. Me fez lembrar de coisas que já não doiam apenas confortavam.

Seis horas porém a felicidade mais uma vez foi interrompida: era hora de levantar. Acorda pra vida criatura. O mundo não tá preocupado com tuas angustias da madrugada, ele só quer que tu funciones e executes todos os planos feitos lá quando era ainda recém uma da manhã.

O estrangeiros, sei que eles vão gostar!

Somos seres especiais. Desde que nascemos somos assim. Nossa trajetória no entanto aflora nossos dons estes fazem nossa indole, nosso caráter, nossa força e até o nosso desespero.
Nem sempre se está por cima, muitas vezes a fase não está boa e podemos passar de Deus para Demônio, porém, se formos mesmo importantes iremos nos reerguer.

Todos somos únicos, todos somos especiais. Entretanto no meio dessa peculiaridade cotidiana dou destaque àqueles que conseguem ser lideres. Mandar é fácil. Ser respeitado e ouvido é raro e eu creio que esses são o segredo da real liderança.

Fernando Lúcio da Costa é um exemplo de liderança nata. Logo no primeiro jogo esse quase desconhecido marcou um gol de número mil e passou a ser Fernandão. Sua trajetória não parou mais: de matador a goleador, de goleador a capitão, de capitão a líder. Não tivemos sempre um capitão 100% em campo, afinal ele, apesar de tudo também era humano. Porém tivemos o que poucos times tiveram: estrutura, base, confiança.

O adeus de Abel Braga a gente aceita. O adeus de Iarley a gente engole. O adeus de Fernandão a gente chora. Chora a perda de um ídolo e espera quais serão os próximos capítulos da novela Mexicana dirigida por Vitório Pífero.

O dia que troquei "Zero Hora" por "O Sul"

Todos sabem que minhas duas maiores paixões no jornalismo são a política e o esporte(futebol). Pois bem, hoje meu dia foi de cunho político. Quem me conhece sabe qual é a minha posição política, qual a minha ideologia partidária que mesmo meio a todas as cagadas que estão ocorrendo no nosso atual governo do estado não são meu "ponto de inspiração"(mais ou menos como ponto G...até existe, mas tá escondiiido) de hoje.
Também não vou falar sobre o episódio lametável ocorrido na UNISINOS hoje durante as eleições para o diretório acadêmico. Pode soar como ingênuo mas eu acredito que os DA's têm uma grande importância quando usados para sua real finalidade. E acho que os absurdos começam já no interesse de somente aproximados 10% do campus no assunto.
Deixa pra lá, ou quem sabe deixa pra outro dia. O que mais me marcou hoje foi uma manchete que me fez largar a Zero Hora no balcão do supermercado e pegar o jornal O Sul:

Pesquisa mostra que 72% da população não acredita em partidos políticos
Claro, que isso só comprova uma realidade latinoamericana, porém, embora tenhamos motivo para desacreditarmos muitos fatores, creio que ainda há gente em quem confiar. Eu sei pra quem eu entrego meu voto! Do ponto de vista institucional isso é péssimo para o País. Significa que muitos pensam que pouco importa em quem eu vou votar, tudo irá para o mesmo barco.

Soando ingênuo novamente ou não, eu não penso assim. Acho lamentável* viver em um país em que as perspectivas estão nesse ponto. E cabe somente a nós reverter isso. (um bom começo é ampliar os votos em política estudantil, as maiores e mais bem fundamentadas revolução tiveram influência de movimentos iniciados em espaço de alunos).

*Mais lamentável que tal, só ver a igreja católica no ranking dos mais confiáveis seguido da polícia federal.



Miss Gandhi

Ontem, eu tomava um café antes do horário de aula, quando na mesa surgiu a pauta "Miss RS".
Não é novidade para ninguém que o evento ocorreu no último sábado na serra gaúcha e que teve a candidata de Xangri-lá como vencedora. Obviamente as gurias eram lindas a ponto de me dar nojo de ter nascido. E mais óbvio ainda: a candidata pela qual eu torci (vagamente pois não me detive no evento todo) não ganhou.

Mas, vamos a fatos um pouco além dessas manchetes. Quem já lê meu blog a um determinado tempo sabe que eu sou contra dizer que miss "é tudo fútil", acredito que exista beleza e inteligencia caminhando juntas. Fiquei deveras satisfeita quando vi que o prêmio não era
um carro ou tão pouco uma viagem. A vencedora ganhou uma bolsa integral de estudos na ULBRA.

O que me irritou foi ver que além de não ser a mais bonita, não foi a melhor resposta que ganhou. Prezo muito o fato de usar tais concursos para provar que não há somente futilidade. Porém mais uma vez fui vencida pelos fatos. O discurso sobre Gandhi foi terrível. Só faltou ela dizer que Bob Marley ia promover um show beneficiente em prol da Africa.

Enfim, se os fios morenos não salvaram, se a beleza não andou junto com a inteligencia mais uma vez só me resta "rezar" para que a universidade salve essa criatura (embora eu conheça a realidade da universidade) e pensar que pelo menos ela não ganhou um carro nem uma viagem pra fazer nosso estado passar vergonha com discursos vagos.

Existir aqui

Passei o final de semana me ensaiando para escrever algo legal. Pensei em vários assuntos. Minha mente fluiu várias vezes, viajou outras tantas. Mas eu sempre tava fazendo outra coisa nunca parei e sentei na frente do ocmputador pra produzir no auge da idéia. Então eu decidi escrever sobre essa minha fraqueza: a de deixar minha inspiração passar. Engano de quem pensa que o jornalista não pode se dar o luxo de estar inspirado. Escrevemos muito, é verdade. A notícia não nos espera, é verdade também. Só que escolhemos tal profissão talvez pela paixão em escrever. E toda a paixão acontece independentemente ao momento.


Já falei isso aqui, mas sempre é válido repetir.Creio que meu maior mal, depois de ser prguiçosa quanto à minha inspiração é ser apaixonada, apaixonável, apaixonante. E o problema é deste defeito é a falta de solução. Eu consigo tomar vergonha na cara e escrever sempre que eu tiver vontade(e o tempo permitir). Minha falta de vergonha no entanto me impede de parar de me apaixonar.

E é em homenagem não só à paixão, mas também por todas as palavras que deixei de escrever, pensamentos que perdi pelas idéias, e sonhos que esqueci de contar que hoje escrevo de forma desconexa, por pura e simples vontade de existir aqui.

Profissão ou destino?!

Eles costumam ler muito, e discutir mais ainda. Eles têm o dom da palavra e opinião formada para quase tudo. São curiosos e tendem a ser falantes. Fogem da rotina, querem novidade, novos personagens que constróem a história nossa de cada dia; (nos dai hoje). Ser jornalista é andar de um lado pro outro, carregando a sempre aliada agenda de contatos. Eles trabalham até de noite. E às vezes nos sábados e domingos também. Eles trabalham sob pressão, do relógio, do chefe e da população. Eles cultuam o bom português, buscam detalhes que ninguém vê, eles têm visão crítica, treinada. Eles também investigam, narram, escrevem. Eles não são artistas, mas muitas vezes vistos como tal, não são autoridades, mas são conhecidos como 4° poder. Eles não têm o direito de errar! Jornalismo; profissão ou destino?

(Desconheço a autoria, achei na internet e amei)

Políbio quem?!


Essa semana está ocorrendo a semana acadêmica dos cursos de comunicação da universidade onde eu estudo. Na terça-feira tivemos a polêmica palestra sobre o sistema comunicacional do MST. E eu como comunicadora sinto necessidade de criticar.

A Polêmica:
Aconteceu no dia 15 de maio de 2008, uma crítica de um tal jornalista conhecido como Políbio Braga divulgou em seu blog que, a UNISINOS, uma vez que traria a assessoria de comunicação do MST, estaria fazendo alusão ao mesmo. A Universidade mandou um oficio para o mesmo explicando que a semana da comunicação serve para reunir todos as formas de comunicação. E o espaço seria o mesmo para MST e empresas como a Vale por exemplo. Políbio publicou tal carta comentando-a de forma degradativa.

A réplica:
Um colega de curso, que está fazendo seu TCC sobre o MST, comentou no tal blog. Uma resposta educada trazendo o tal jornalista para a real.

A tréplica:
Políbio retrucou ao comentario do aluno com um nível baixíssimo. Usou afirmações do tipo: "Em primeiro lugar duvido que tenha sido tu que tenha escrito tal comentário pois a UNISINOS tem o costume de formar meio-analfabetos".

O circo estava armado.

Políbio quem...?!
Acontece, que somente algumas pessoas tinham conhecimento de quem era Políbio Braga. Depois da enfase que a Unisinos (leia-se curso de comunicação) deu para o fato, a maioria sabe. O cara conseguiu o que queria: promover-se.

E no fim...
A curiosidade falou mais forte e eu acabei indo na tal palestra. Acontece que a Unisinos perdeu a oportunidade de se retratar como gente grande. A tal assessoria de comunicação se resumia em uma jornalista formada e um assentado.

A jornalista quis nos convencer de que o MST era a melhor coisa do mundo (não estou dizendo que é a pior mas sinceramente eu estava lá para de forma imparcial ver como funcionava o sistema comunicacional do movimento). A gota d'àgua pra minha paciência com ela foi depoiis da pergunta:
"Como a assessoria do MST se posiciona perante a degradação de patrimonio publico feita pelo movimento"

-Ah, não é certo, mas nada no Brasil funciona sem pressão. Não é a coisa mais certa mas é necessária

Sobre o assentado. Nada contra. Senão fosse pelo fato de ele afirmar que já terminou o ensino médio (pelo EJA) e cometer erros grotescos como: "nóis vevi", "nóis fumo", "as arvi"...

Onde vai parar o País com um ensino desses!?



Champagne, Caribe, Paris, "A favorita"!!!

Sabe, é muito bom estar de volta. O orkut por mais incrível que pareça não me fez falta. Agora, isso aqui provou de uma vez POR TODAS que é a minha vida.
.~
E no sábado, antes de fazer qualquer coisa que se faz em um sábado a noite, eu decidi assistir o último capítulo da novela. Não olho muita novela por causa da faculdade ou pq convenhamos eu geralmente (exceto em sábados) tenho algo mais produtivo pra fazer. Claro, que toda novela tem palhaçadas sem explicação que brincam com a inteligencia do ser humano. É assim no início, segue até o fim.
É por isso que eu me "amarro" em vilões. Sei lá, não acompanhei, porém achei o máximo o Ferraço ficar com quem ele amava (convenhamos ele continuou um monstrngo perante o resto do mundo, só ficou bonzinho com a família), e gostei mais ainda que a Alinne Moraes (que interpretou muito bem a louca) acabou na França fazendo o seu salvador de corno.
Não sou a favor da maldade. Não sou mesmo. Só sou contra estereótipos de novela. Ninguém é 100% bom, ninguém é 100% ruim. Todos somos HUMANOS (por isso a "transformação" do Ferraço pra mim foi a melhor coisa que já aconteceu numa novela pois mostra justamente tal ponto). Quando que os novelistas irão entender?
Ah, e em novela gosto de finais que fujam do feijão com arroz de sempre porque GERALMENTE o vilão é a única pessoa inteligente da novela. E com tanta gente tola, pq só matar os inteligentes? Champagne, Caribe, Paris, "A favorita"!!!

Oi meu nome é Gabriela Schuch e hoje estou a mais um dia sem meu GMail.
Meu vício começou em 2004 quando um conhecido me perguntou se eu conhecia o ORKUT, eu respondi negativamente e então ele me enviou o convite para participar da rede até então restrita.
No início não tinha muita graça, poucas pessoas. Confesso que enviei o tal convite para muitas pessoas a fim de poder deixar recados, ver fotos. Testemunhei sobre muita gente.
Ajudei a disseminar a febre até mesmo em outro estado do País quando me mudei em 2005.
Em 2006 após perceber que o Orkut havia se tornado um vício já que eu o consumia diariamente e não gostava de ficar sem uma olhadinha, decidi deletá-lo. Foi um momento de impulso e acho que não o tomaria denovo.
Consegui ficar por 3 meses sem um perfil no site. Quando, ao fim do vestibular, retornei. E lá estou desde então. Mas serei forte e provarei para mim mesma que consigo ficar sem meu orkut por uma semana. Creio que assim desintoxicarei.
A parte mais dificil do tratamento consiste em abandonar o blog, veiculado ao GMail, mas graças a Deus eu tenho o apoio da minha família e da minha amiga Raquel Piegas que confiscou minha senha.
É por intermédio dela que vos deixo meu relato.
Sei que a cada dia sem orkut serei uma nova pessoa. Minha sorte é a paixão pela leitura que é usada para cobrir as falhas no tempo.


PS.: CORAGI
!!!


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Postado por Raquel Piegas

Vai Gaby!!
Força na peruca HAHHAHA